Temporais devastadores assolam o Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação
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O Rio Grande do Sul enfrenta uma tragédia sem precedentes devido aos temporais que assolam o estado desde segunda-feira (29). Até o início desta sexta-feira (3), os números alarmantes revelam a extensão do desastre: 32 mortes confirmadas, 74 pessoas ainda desaparecidas e 56 feridos. Diferentemente de eventos climáticos anteriores, onde os estragos eram localizados, desta vez, toda a extensão territorial do estado é afetada.

A situação é tão grave que a Defesa Civil alertou para o risco iminente de elevação das águas em praticamente todas as bacias hidrográficas do estado, colocando muitas áreas em potencial risco de inundação. O governador Eduardo Leite (PSDB) descreveu a situação como o “maior desastre do estado”, comparando-a a “uma situação de guerra”.

O governo estadual não hesitou em declarar estado de calamidade, medida que foi prontamente reconhecida pelo governo federal. Isso permite que o Rio Grande do Sul possa solicitar recursos federais para intensificar as ações de defesa civil, incluindo assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e o restabelecimento de serviços essenciais.

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Além das vidas perdidas e das pessoas desaparecidas, os impactos dos temporais são devastadores em termos de deslocamento populacional. Cerca de 24.252 pessoas estão fora de suas casas, das quais 7.165 estão em abrigos e outras 17.087 foram desalojadas, buscando refúgio com familiares ou amigos. O caos atingiu 235 dos 496 municípios do estado, afetando um total impressionante de 351.639 mil pessoas.

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