Já ouviu falar em transplante de árvores? Na duplicação da BR-116, que liga Guaíba a Pelotas, o DNIT resgatou duas espécies ameaçadas de árvores. Os butiás e as corticeiras-do-banhado possuem grande valor ecológico. Essa ação faz parte do Programa de Monitoramento e Conservação da Flora. Desde o início do projeto, 4.375 árvores passaram pelo processo de transplante, apresentando uma taxa de sobrevivência de 61,8%.
Cuidado com as árvores transplantadas
Cada exemplar resgatado é cuidadosamente identificado e avaliado. O replantio acontece no local mais adequado, levando em consideração o porte da árvore e as características do solo. Essa prática não apenas preserva as espécies ameaçadas, mas também contribui para o equilíbrio ecológico da região.
Critérios técnicos para o transplante
O transplante segue critérios técnicos rigorosos. A escavação deve ter profundidade adequada, e recomendamos o uso de maquinário específico. O DNIT realiza um monitoramento trimestral das árvores transplantadas ao longo de três anos. Se surgirem problemas de adaptação, a equipe realiza a compensação ambiental para garantir a sustentabilidade do projeto.
Com essas iniciativas, espera-se não apenas manter a flora local, mas também envolver a comunidade na importância da conservação ambiental. O transplante de árvores torna-se uma ação de conscientização e responsabilidade com a natureza.