Projeto de lei busca recursos para a ampliação de ciclovias

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Ciclovias em Porto Alegre
Foto: Joel Vargas
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A Prefeitura de Porto Alegre encaminhou à Câmara Municipal de Porto Alegre, na tarde desta terça-feira, dia 15 de outubro, projeto de lei que busca autorização para contratar financiamento de R$ 10 milhões do Programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana do Ministério de Desenvolvimento Regional, junto à Caixa Econômica Federal.

O valor será utilizado em dois projetos: ampliação de ciclovias e pesquisa sobre deslocamentos dos usuários.

O primeiro – denominado Transporte Ativo – prevê investimento de R$ 5,955 milhões para obras de infraestrutura cicloviária, incluindo pavimentação e sinalização em trechos de vias que, somados, podem passar de 20 quilômetros de ciclovias.

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Do total do investimento, R$ 5,657 milhões são recursos de financiamento e R$ 297,750 mil, de contrapartida da Prefeitura de Porto Alegre.

“Este é mais um projeto de investimento para Porto Alegre que vai oferecer segurança e qualidade nos deslocamentos por bicicleta e atrair novos usuários a modais não motorizados”, afirma o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

A ampliação das ciclovias na cidade integra a Estratégia da Mobilidade Urbana do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de 1999 e é reiterada no Plano de Mobilidade Urbana de 2019. Está de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

“Além da importância de investir em modais alternativos, que reduzem a emissão de poluentes e qualificam a mobilidade ativa, com o recurso do Avançar Cidades vamos ampliar significativamente a infraestrutura cicloviária implantada até hoje”, destaca o secretário extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Mata Tortoriello.

Pesquisas

O segundo projeto – Pesquisa de Origem e Destino – requer R$ 4 milhões para elaboração de pesquisas e coleta de informações atualizadas sobre os deslocamentos das pessoas na malha urbana da cidade ao longo do dia, entendendo-se a relação entre as viagens e suas características.

Do total do investimento, R$ 3,8 milhões são recursos de financiamento e R$ 200 mil, de contrapartida.

A última Pesquisa de Origem e Destino por Entrevistas Domiciliares completa foi realizada em 2003 e a atualização mais recente é de 2012.

Trata-se de uma metodologia clássica utilizada por vários institutos de pesquisa, órgãos gestores de trânsito e empresas privadas interessadas em mensurar a viabilidade econômico-financeira de empreendimentos de transporte.

É uma ferramenta importante para o planejamento da mobilidade urbana, servindo de subsídio para execução de ações do Plano de Mobilidade Urbana e a integração metropolitana do transporte.

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