Porto Alegre já dispõe de 381 novos abrigos de ônibus, resultado de uma parceria público-privada entre a Prefeitura e a concessionária Eletromidia. Do total dos equipamentos instalados, 205 deles são do tipo A, com quatro assentos, e 176 do tipo B, com três assentos disponíveis. Os dois modelos preveem piso podotátil, espaço para cadeirantes, iluminação artificial, proteção para vento e chuva e informações das linhas via QR Code. A instalação das estruturas não tem custo para o município.
“Queremos qualificar o atendimento do transporte coletivo, melhorando os espaços que são compartilhados pelos usuários e proporcionando mais conforto e segurança àqueles que utilizam o sistema de ônibus”, destaca o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Junior.
Dos 381 abrigos instalados na cidade, 70 são sustentáveis, com placas fotovoltaicas para geração de energia, e 58 disponibilizam acesso gratuito ao wi-fi com previsão de chegar a 100 abrigos com conexão 5G gratuita nos próximos meses. A concessionária também é responsável pela manutenção dos equipamentos e, no mês de setembro, realizou 1.007 vistorias, além de limpeza em geral e retirada de pichação.
“A implementação de abrigos estruturados tem um impacto muito positivo na experiência do usuário do transporte coletivo. Sem dúvida, eles garantem mais segurança, conforto e, agora, conectividade. Muito em breve, chegaremos a uma centena de equipamentos com internet rápida à disposição da população de Porto Alegre”, comenta o diretor de Relações Governamentais da Eletromidia, Thiago Ribeiro.
Em contrapartida pela instalação e manutenção dos abrigos, foram colocados 166 painéis conhecidos como Mupi (Mobiliário Urbano para Informação): 124 são painéis estáticos e 123 painéis digitais. Essa é a forma de remuneração do contrato para o parceiro privado.
De acordo com o regramento previsto no edital, os Mupis podem ser instalados em uma distância de até 40 metros dos abrigos e essas instalações devem respeitar a NBR 9050 de acessibilidade e as regulamentações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Por isso, antes da instalação desses painéis, os projetos passam por análise na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Smmu) e na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).