Novas regras para placas padrão Mercosul começam a valer nesta terça-feira, dia 27

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Placas padrão Mercosul 2019
Foto: Douglas Mafra/Departamento Estadual de Trânsito
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A partir desta terça-feira, dia 27 de agosto, a troca da placa de veículo para padrão Mercosul não será mais exigida para transferências de propriedade dentro de um mesmo município.

A mudança foi trazida pela resolução 780 de 2019, do Conselho Nacional de Trânsito, que manteve a troca para o novo modelo nos demais casos.

A troca para nova placa segue sendo obrigatória na substituição em decorrência de mudança de categoria do veículo (troca de cor da placa), furto, extravio, roubo ou dano; nas mudanças de município ou Estado; ou, ainda, quando houver a necessidade de instalação da segunda placa traseira.

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Em resumo, será exigida a placa padrão Mercosul somente nos casos em que é necessária a fabricação de uma nova placa ou troca da tarjeta.

Para os Estados que ainda não adotaram a nova placa, o prazo final previsto para implantação era 30 de junho. A nova resolução estende esse prazo para 31 de janeiro de 2020.

Concorrência

Também foram definidas novas regras para credenciamento de estampadores e fabricantes. Um dos pontos mais importantes é que as estampadoras poderão comprar a chapa-base de qualquer fabricante homologado pelo Departamento Nacional de Trânsito, o que, segundo o Contran, vai possibilitar aumento da concorrência, e o livre mercado poderá reduzir o valor da placa.

Atualmente são cerca de 1.300 estampadores e 21 fabricantes para atender todo país.

Histórico

O Rio Grande do Sul implementou a placa padrão Mercosul em 17 de dezembro de 2018, atendendo ao prazo previsto pela Resolução 729 de 2018, do Conselho Nacional de Trânsito (agora revogada).

A resolução do Conselho Nacional de Trânsito regulamentava a Resolução Mercosul 33 de 2014, que criou o modelo único das placas para os países do bloco. Hoje, o Estado do Rio Grande do Sul já possui quase 500 mil veículos circulando com a nova placa.

Sobre a placa

Segundo o Ministério da Infraestrutura, o diferencial em relação ao modelo atual (cinza) são os itens de segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade da placa, dificultando a sua clonagem e falsificação.

“É uma placa inteligente, que permite que os agentes de trânsito, por meio de aplicativo de fiscalização do Departamento Nacional de Trânsito, verifiquem a regularidade da placa e identifiquem outras importantes informações do veículo”, explica o ministro substituto da pasta, Marcelo Sampaio.

O diretor do Departamento Nacional de Trânsito, Jerry Dias, ressalta que a adoção do novo modelo da placa resolve, de forma gradual, o problema da falta de combinação de caracteres para as placas do país, que acabariam em poucos anos.

O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, e, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, a nova combinação valerá por mais de cem anos.

Acesse a resolução na íntegra.

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