Guarda Municipal apresenta números de acidentes de trânsito em São Leopoldo

Em reunião ordinária do Conselho Popular de Segurança Urbana (Consegur), a Guarda Civil Municipal (GCM) apresentou dados recentes relacionados aos acidentes de trânsito em São Leopoldo. O encontro, por videoconferência, foi conduzido pela secretária municipal de Segurança Pública e Defesa Comunitária (Semusp), Giselda Matheus, na quarta-feira, 11 de maio de 2022.

O objetivo foi ressaltar o movimento Maio Amarelo de conscientização para o trânsito.

De acordo com os números, ocorreram 135 acidentes com danos materiais na cidade no mês de abril. Uma média de quatro acidentes por dia, dessas ocorrências, foi verificado que 60% delas envolvem condutores de fora do município. O número se explica pelo fato de que as ruas de São Leopoldo se tornam uma alternativa para driblar os engarrafamentos da BR-116.

A secretária Giselda frisou que a Semusp e a guarda estão atentas aos números e debatendo diariamente propostas para a diminuição dos acidentes. “Não apenas pelo movimento, mais do que isso, é um dever permanente nosso promover a direção com responsabilidade e realizar a devida fiscalização”, disse.

De acordo com o diretor de trânsito da GCM, Cláudio Dumom, as ações do Maio Amarelo fazem parte de uma proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) com a meta de diminuição da acidentalidade no trânsito em 50% ao longo da década, de 2020 a 2030. “Estão sendo realizadas algumas blitze educativas na área central do município, em parceria com o Centro de Formação de Condutores (CFC) Valderez, visando a conscientização da comunidade. Se cada um de nós fizer um pouco no nosso dia a dia, isso vai gerar um resultado grande no final”, afirmou.

Além disso, o membro do conselho e diretor administrativo da Semusp, Diego Camboim, ressaltou os aspectos negativos que a imprudência no trânsito pode gerar para o Estado. “A direção irresponsável tem um impacto não só na perda de vidas, ela gera um problema de saúde e um impacto econômico, pois as pessoas acidentadas vão parar muitas vezes no Sistema Único de Saúde (SUS), e podem ainda ter sequelas gerando mais custo”, explicou Camboim.

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