Rio Grande do Sul teve 1.670 mortes causadas por acidentes de trânsito em 2018

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Trânsito Rio Grande do Sul
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No trânsito, o sinal amarelo representa um alerta, uma chamada de atenção. É por isso que a sociedade é convidada a refletir para a situação do trânsito com o Movimento Maio Amarelo.

Segundo o Departamento Estadual de Trânsito, foram registradas 1.670 mortes causadas por acidentes de trânsito no Rio Grande do Sul em 2018. Mais da metade das vítimas eram condutores ou motociclistas. Outro dado significativo é o local dos acidentes fatais – 60% aconteceram em rodovias.

“Seja pela desatenção, pela desobediência às regras ou pelo comportamento inadequado, os condutores são os principais causadores de acidentes em todo o mundo. Por meio de campanhas educativas, como o Maio Amarelo, procuramos formar uma geração mais consciente quanto ao trânsito”, defende o professor de Gestão do Trânsito e Mobilidade Urbana do Centro Universitário Internacional, Gerson Luiz Buczenko.

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Nacionalmente, de acordo com dados do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), 41.151 brasileiros perderam a vida em acidentes de tráfego em 2017.

A redução de mortes e ferimentos no trânsito é uma das metas da Organização das Nações Unidas, que almeja diminuir em 50% as ocorrências em rodovias até 2020. “A vida é o bem maior que temos, precisa ser preservada. Não podemos aceitar que o trânsito nos tire vidas”, diz.

Para evitar acidentes, pedestres e condutores de todos os tipos de veículos precisam conhecer bem as regras que regem a circulação das vias. Para isso, podem buscar o Departamento Nacional de Trânsito a nível federal, o Departamento Estadual de Trânsito a nível estadual, e as secretarias e superintendências de trânsito a nível municipal.

Também é necessário obedecer às normas sem buscar subterfúgios para justificar infrações, como excesso de velocidade, consumo de álcool e o não uso de cinto de segurança.

“Não existe indústria da multa. O que existe é a desobediência desenfreada por parte dos condutores. Os brasileiros têm uma predisposição para desobedecer a regras e normas”, analisa.

O professor explica que o valor alto das multas foi uma forma encontrada de coagir os condutores a respeitar regras. “Algumas pessoas podem julgar que os radares são excessivos, mas se não fosse por eles teríamos um trânsito ainda mais caótico”, defende.

Além dos radares, diversas iniciativas tecnológicas estão sendo desenvolvidas para evitar acidentes. Em determinadas situações, os condutores não terão opção a não ser obedecer às regras.

“Por exemplo, estudantes da Uninter desenvolveram um sensor que identifica se o condutor estiver embriagado e desliga o motor, um projeto chamado SENSCAR. Em breve, teremos vários recursos como esse, que garantem maior segurança”, explica.

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