Após às fortes chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul, o Governo Federal, juntamente com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), têm trabalhado em iniciativas para viabilizar a retomada da aviação civil no estado.
Desde o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no início de maio, diversas medidas foram adotadas para manter uma conectividade mínima e auxiliar nas operações de ajuda humanitária.
Isso incluiu a autorização de voos não remunerados por operadores privados e isenção de tarifas aeroportuárias para voos humanitários.
Além disso, iniciou-se a retirada das aeronaves represadas no aeroporto e estabeleceu-se uma malha aérea emergencial para atendimento à população, envolvendo aeródromos do interior do estado e da Base Aérea de Canoas.
A operação de voos comerciais na Base Aérea de Canoas foi uma iniciativa complexa e inédita, exigindo colaboração entre diversos órgãos e agentes do setor aéreo.
Essa operação está em expansão gradual, visando ampliar a oferta de voos na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Paralelamente, esforços estão sendo feitos para a recuperação do Aeroporto Salgado Filho, com testes e sondagens para avaliar os danos causados pelas enchentes e discutir o reequilíbrio econômico-financeiro com a concessionária Fraport.
O objetivo é devolver à região sua principal infraestrutura aeroportuária e normalizar a conectividade aérea.