Avança a recuperação da pista do Aeroporto de Porto Alegre

A recuperação da pista do Aeroporto de Porto Alegre está em pleno andamento, com a Fraport Brasil liderando um projeto abrangente dividido em três fases, após a pista ter ficado submersa por 23 dias, um evento sem precedentes na aviação mundial.

A iniciativa visa restabelecer as operações de pouso e decolagem com total segurança, conforme as normas da aviação.

Fase 1: Avaliação e limpeza A primeira fase, já concluída, consistiu na limpeza e avaliação dos danos. Especialistas conduziram testes laboratoriais e ensaios não destrutivos para verificar a integridade da pista de pouso e decolagem. Esta análise revelou a necessidade de reconstrução parcial de mais de 2 mil metros da pista principal, fornecendo a base para o planejamento das fases subsequentes.

Fase 2: Recuperação inicial Prevista para ser finalizada em outubro, a segunda fase envolve a recuperação das áreas essenciais para a retomada das operações. Inclui:

  • 1,3 mil metros de extensão da pista de pouso e decolagem (equivalente a 60 mil metros quadrados).
  • 20 mil metros quadrados do Pátio 1, onde as aeronaves ficam estacionadas, e a taxilane do Pátio 1.
  • Várias taxiways, incluindo a D (16,3 mil metros quadrados), F (4,2 mil metros quadrados) e M4 (2,2 mil metros quadrados).
Fresagem da pista 2 (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)
Fresagem taxiway M4 (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)
Fresagem taxiway M4 (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)
Novo asfalto da taxilane do pátio 1 (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)
Intervenção no acostamento da pista (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)
Novo asfalto da taxilane do pátio 1 (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)
Fresagem da taxilane do pátio 1 (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)
Fresagem da pista 1 (Foto: Divulgação/Fraport Brasil)

A fresagem da pista principal começou em 13 de julho e as obras avançam em outras áreas, como taxiways e pátio. Esta fase permitirá a retomada parcial das operações com aeronaves em outubro.

Fase 3: Recuperação completa A terceira fase terá início em outubro, focando nas áreas sem movimentação de aeronaves, evitando interferências nas operações de pouso e decolagem. As áreas a serem recuperadas incluem:

  • 1,2 mil metros quadrados de extensão da pista principal (equivalente a 53 mil metros quadrados).
  • A taxilane do Pátio 1 (Posições 01 a 05, equivalente a 35,5 mil metros quadrados).
  • Diversas taxiways, como D (11 mil metros quadrados), A (7 mil metros quadrados), C (12,6 mil metros quadrados), E (9 mil metros quadrados), M3 (2,9 mil metros quadrados) e K (1,2 mil metros quadrados).

Esta fase envolverá a fresagem do pavimento, preparando-o para recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, com conclusão total prevista para dezembro.

A conclusão desta fase permitirá que o aeroporto retome suas operações completas, reconectando o Rio Grande do Sul ao restante do Brasil e ao mundo.

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