A Prefeitura de Porto Alegre registrou, durante o mês de maio em relação ao mês de abril, um aumento de 52% no número de acidentes de trânsito, ao passar de 375 para 572 ocorrências.
Apesar da redução de 46% em relação a maio do ano passado, quando ocorreram 1.112 acidentes, metade das ocorrências deste mês de 2020 deixaram vítimas, 346 feridos, mais da metade motociclistas. Também foram registrados, no período, quatro óbitos em acidentes, o dobro do mês de abril.
As estatísticas demonstram a necessidade de atenção em relação à sinalização e as regras de circulação de veículos, embora o índice tenha sido menor que o registrado em maio de 2019, com dez mortes.
O fluxo de veículos em maio nas ruas, 21% maior que o mês anterior, indica um aumento da circulação de pessoas em razão da liberação gradual das atividades econômicas a partir de 23 de abril, com o reinício das atividades da construção civil e das indústrias, com reflexo na acidentalidade. O abalroamento foi o tipo de acidente mais frequente, em 52% dos casos – ocorreram 39 atropelamentos (7%), dezessete a mais que em abril.
“É momento de pedir calma para conscientizar motoristas e pedestres para que tenham mais atenção, e assim evitar a exposição ao risco de acidentes graves. A preservação da vida é uma responsabilidade de todos, principalmente, quando já temos uma pandemia afetando a vida de todos”, alerta o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, Fábio Berwanger Juliano.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação alerta para o risco das imprudências ao volante, especialmente o excesso de velocidade, uma das principais causas de acidentes com feridos. De janeiro a maio deste ano, em relação ao ano de 2019, apenas nos dados dos Controladores Eletrônicos de Velocidade – pardais e lombadas -, foi demonstrado um aumento de 66,38% no número de infrações registradas.
Neste período, Porto Alegre registrou 29 mortes no trânsito e 3.718 acidentes, que resultaram em mais de 1.800 feridos. Foram 1.190 motocicletas envolvidas em acidentes, e a faixa etária com o maior número de vidas perdidas foi a de 18 a 25 anos, com sete óbitos. No ano passado ocorreram 36 óbitos, 5.103 acidentes e 2.141 feridos no mesmo período de tempo.
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