Acidentes com mortes no Rio Grande do Sul reduzem 6,7% em oito meses do ano na comparação com 2018

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Rio Grande do Sul
Finais de semana concentraram a maioria das ocorrências e o turno da noite mostrou-se o mais perigoso (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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O balanço da acidentalidade entre os meses de janeiro e agosto aponta para o menor número de mortes no trânsito do Rio Grande do Sul desde 2007, quando o Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul estabeleceu a metodologia atual que contabiliza as mortes ocorridas até 30 dias após o acidente.

Foram 1.049 mortes no período, um número ainda elevado, porém 6,7% inferior ao do mesmo período do ano passado, quando morreram 1.124 pessoas.

A violência no trânsito diminui desde 2010, quando foi registrado o pico da acidentalidade no Rio Grande do Sul (1.486 mortes entre janeiro e agosto). O número de acidentes fatais também caiu 5,26% em relação ao mesmo período de 2018, passando de 1.008 ocorrências para 955.

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Acidentes

Análise dos acidentes entre janeiro e agosto revelou que as colisões frontais ou traseiras são responsáveis por 35,2% das ocorrências com mortes, seguidas por atropelamentos (22,6%) e colisões laterais (12%).

Os automóveis são os mais frequentes nas tragédias, representando 37,2% do total de veículos envolvidos nos acidentes fatais. É um percentual baixo, considerando que são 61% dos veículos em circulação.

As motocicletas e motonetas, ao contrário, representam 17% da frota e foram 21,5% dos veículos envolvidos em acidentes fatais.

Finais de semana concentraram a maioria das ocorrências (53,7% se somadas as sextas, os sábados e domingos) e o turno da noite foi o mais perigoso, acumulando 35,5% dos acidentes fatais. 59% das ocorrências com mortes ocorreram em rodovias.

Vítimas

A maioria das vítimas fatais no trânsito no período de janeiro a agosto era condutor de veículo (28,4%). Somando-se aos 16% que morreram na condição de passageiros, quase metade (44,6) morreu dentro de carros. Os motociclistas também preocupam, representeando 24% do total de mortes, assim como os pedestres (20,7%).

Seguindo um padrão histórico, os homens são os mais vitimados, representando 79% do total de mortes. 36% das vítimas tinha entre 21 e 39 anos. Depois dessa idade a participação em acidentes começa a cair, voltando a crescer na faixa dos 65 aos 74 anos.

Para ver o relatório completo do diagnóstico da acidentalidade, acesse a seção de Estatística no site do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul.

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