O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação de calamidade devido aos temporais que atingem o estado, com um aumento significativo no número de vítimas. De acordo com a Defesa Civil, o número de mortos subiu para 37, enquanto 74 pessoas permanecem desaparecidas.
Ao contrário de eventos anteriores, onde as chuvas eram concentradas em determinadas regiões, como o Vale do Taquari, desta vez, o impacto se estende por todo o território gaúcho. A gravidade da situação levou o governo a decretar estado de calamidade, reconhecido também pelo governo federal, permitindo a solicitação de recursos para ações de defesa civil, como assistência humanitária e reconstrução de infraestruturas.
O governador Eduardo Leite enfatizou a gravidade do desastre, classificando-o como “o maior desastre do estado” e comparando a situação a um cenário de guerra. Ele ressaltou a importância de priorizar o resgate de vidas, mesmo diante das perdas materiais.
A Defesa Civil alerta para o risco de elevação das águas em grande parte das bacias hidrográficas do estado, colocando muitas áreas em situação crítica de inundação.
Além das vítimas fatais e desaparecidas, 74 pessoas ficaram feridas. Cerca de 31.547 indivíduos estão desabrigados ou desalojados, com milhares de pessoas fora de suas casas. A situação afetou 235 municípios, impactando diretamente a vida de 351.639 mil pessoas.