Em reunião on-line na sexta-feira (25/02), a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas e o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, avaliaram a situação do transporte coletivo em seus municípios. Preocupados com a pressão dos custos do sistema, especialmente do diesel, os gestores discutiram possíveis alternativas para evitar que a elevação dos preços não impacte integralmente na tarifa. Participaram do encontro os titulares das pastas do transporte das duas cidades, Flávio Al Alam (Pelotas) e Anderson Castro (Rio Grande).
Paula destacou que os números indicam um reajuste de até R$ 5,50 a partir de março, mas reiterou que, de forma alguma, a passagem chegará a esse patamar. Ponderou que a crise do transporte é grave e que os governos federal e estaduais precisam agir.
“A crise do transporte público é um tema nacional. Os prefeitos estão mobilizados para que haja uma solução que envolva todos os entes. Aumentar muito a passagem não resolve e prejudica os usuários. Os municípios não têm condições de subsidiar sozinhos o sistema”, afirmou a gestora.
Branco disse que os números de Rio Grande são, proporcionalmente, semelhantes aos de Pelotas e se uniu à posição da prefeita.
“Estamos avaliando a nossa situação. Não temos condições de subsidiar parte da passagem. Precisamos que os projetos que estão no Congresso sejam aprovados”, apontou o prefeito.
Tramitam em Brasília propostas que poderão reduzir a pressão sobre as tarifas. Uma das propostas mais adiantadas, já aprovada neste mês no Senado, prevê o subsídio nacional para o transporte de idosos com idade a partir de 65 anos. O projeto seguiu para apreciação na Câmara dos Deputados. Outras iniciativas focam na redução de impostos sobre os combustíveis.