Um ano após enchente, Estado investe R$ 2,8 bilhões em recuperação de infraestrutura

Em 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou a pior enchente da sua história. Um ano depois, o Estado investe mais de R$ 2,8 bilhões para recuperar estradas, pontes e hidrovias, conectando comunidades e fortalecendo a logística regional.

Obras em rodovias buscam mais resiliência

As enchentes afetaram mais de 8 mil quilômetros de rodovias e destruíram dez pontes. O Daer e a EGR direcionaram R$ 1,7 bilhão para obras com foco em resiliência climática. A iniciativa integra o Plano Rio Grande, que norteia a reconstrução do Estado.

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  • Intervenções emergenciais já permitiram retomada do tráfego

    Na fase emergencial, o governo aplicou R$ 432 milhões para liberar rodovias com serviços de contenção, aterro e pavimentação. Hoje, 94% da malha estadual está liberada, impulsionando o retorno do transporte e da economia.

    Ponte da ERS-130 se destaca entre as entregas

    Entre as principais obras está a nova ponte da ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio. A estrutura anterior colapsou em 2 de maio de 2024. A nova ponte ficou pronta em sete meses, com 172 metros de extensão, ciclovia, faixa de pedestres e altura elevada para resistir a futuras enchentes.

    Reconstrução de trecho crítico na ERS-129

    Outra entrega importante é a reconstrução do Km 88 da ERS-129, em Muçum. A obra enfrentou uma cratera de 45 metros de profundidade, causada por erosão. Com investimento de R$ 8,84 milhões, a rodovia foi totalmente restaurada.

    Investimentos em hidrovias e portos impulsionam logística

    A Portos RS investe R$ 731 milhões em obras aquaviárias. São R$ 691 milhões em dragagens e batimetrias em mais de 320 quilômetros de hidrovias e R$ 40 milhões na reconstrução da estrutura portuária de Porto Alegre.

    Os serviços incluem a recuperação do calado de 15 metros no Porto de Rio Grande e melhorias no Guaíba, Delta do Jacuí e rios Sinos, Caí e Gravataí.

    Obras seguem critérios técnicos e impacto social

    As prioridades são definidas com base em logística, saúde, economia, mobilidade urbana e volume de tráfego. Técnicas modernas e agilidade marcam a execução dos projetos, com apoio de especialistas como os professores da Univates.

    Conclusão

    A resposta do Rio Grande do Sul à enchente de 2024 mostra que reconstrução também representa oportunidade de transformação. As obras garantem mais segurança, integração e desenvolvimento para o futuro do Estado.

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