A Corregedoria do DetranRS iniciou uma investigação em 2022 após identificar práticas irregulares na emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo eletrônico (CRLV-e).
A investigação revelou que funcionários de Centros de Registro de Veículos Automotores (CRVAs) e despachantes estavam comercializando o documento de forma indevida em plataformas digitais, sem comprovação da propriedade dos veículos, e cobrando entre R$ 25 e R$ 30.
Como resultado, o DetranRS suspendeu cautelarmente os funcionários envolvidos, firmou Termos de Ajustamento de Conduta e implementou novas exigências para a emissão do CRLV-e, que agora requer documentação formal.
A investigação não encontrou indícios de alteração nos dados dos veículos, mas reforçou o compromisso da autarquia com a transparência e a segurança no trânsito, incentivando denúncias por parte dos cidadãos.