O projeto Selo Verde restaurou mais de 700 placas de sinalização viária em 2019, que foram danificadas, seja por vandalismo ou por alguma razão natural.
A economia para a Empresa Pública de Transporte e Circulação totalizou mais de R$ 75 mil. A iniciativa é da Gerência do Mobiliário e Sinalização Viária.
Depois de identificadas, as placas são levadas à sede operacional da Empresa Pública de Transporte e Circulação, localizada na rua Gênova, no bairro Jardim Carvalho, onde passam por um processo de recuperação e retornam para as ruas da capital gaúcha.
O coordenador de Sinalização Viária, Luciano Rebello Farias, explica que a restauração varia de acordo com o dano causado à placa. “Nós deixamos a chapa reta com marteladas, retiramos os adesivos colados ou a pichação e lavamos para limpar a sujeira. Na sala de montagem, são trocados os adesivos que estiverem opacos ou rasgados, e por fim passamos a massa de polir para deixar com aspecto de nova.”
Existem duas formas de fazer a recuperação de uma placa vandalizada: a primeira, caso o dano não seja grave, pode ser a restauração direto na via, com uma limpeza com detergentes, solventes e removedores de cola.
Quando a placa está muito danificada, ela é levada até a sede, onde passa por um processo de recuperação em bancada, que inclui alinhamento da chapa, repintura e substituição da película danificada. O tempo de restauração das placas é bem variável, de acordo com Luciano Farias.
“Dependendo dos danos e tamanho da placa, pode levar de dez minutos até mais de uma hora, sem contar o tempo de deslocamento da equipe e substituição da placa na via”.
Depois de restauradas, as placas retornam às ruas com um adesivo, o Selo Verde, que informa à população tratar-se de um material reaproveitado.